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A Foxconn é a maior fabricante mundial de eletrônicos por contrato, com mais de 1,3 milhão de funcionários cujos empregos estão em perigo. Vários anos atrás, o CEO Foxconn reteve o zookeeper no zoológico de Pequim para consultar sobre a gestão dos funcionários. O problema aparentemente foi resolvido: simplesmente se livrar dos funcionários. Esta é uma tempestade perfeita para os tecnocratas. ⁃ Editor TN
A Foxconn, a gigante de manufatura Taiwanesa, atrás do iPhone da Apple e vários outros dispositivos eletrônicos, pretende automatizar a grande maioria de seus funcionários humanos, de acordo com um relatório da DigiTimes. Dai Jia-peng, gerente geral do comitê de automação da Foxconn, diz que a empresa possui um plano trifásico para automatizar suas fábricas chinesas usando software e unidades internas de robótica, conhecidas como Foxbots.
A primeira fase dos planos de automação da Foxconn envolve substituir o trabalho que é perigoso ou envolve o trabalho repetitivo que os humanos não estão dispostos a fazer. A segunda fase envolve a melhoria da eficiência através da racionalização das linhas de produção para reduzir o número de excesso de robôs em uso. A terceira e última fase envolve a automatização de fábricas inteiras, "com apenas um número mínimo de trabalhadores atribuídos para a produção, logística, testes e processos de inspeção", de acordo com Jia-peng.
A marcha lenta e constante da automação de fabricação está em vigor na Foxconn há anos. A empresa disse no ano passado que estabeleceu uma referência de 30% de automação em suas fábricas chinesas até 2020. A empresa agora pode produzir cerca de 10.000 Foxbots por ano, diz Jia-peng, que podem ser usados para substituir o trabalho humano. Em março, a Foxconn disse que havia automatizado 60 mil postos de trabalho em uma de suas fábricas.
A longo prazo, os robôs são mais baratos do que o trabalho humano. No entanto, o investimento inicial pode ser caro. Também é difícil, caro e demorado programar robôs para executar várias tarefas ou reprogramar um robô para executar tarefas fora de sua função original. É por isso que, nos mercados de trabalho como a China, os trabalhadores humanos até agora têm sido mais baratos do que os robôs. Para permanecer competitivo entretanto, Foxconn compreende que terá que fazer a transição à automatização.
Complicando o assunto é o governo chinês, que tem incentivado o emprego humano no país. Em áreas como Chengdu, Shenzhen e Zhengzhou, os governos locais distribuíram bilhões de dólares em bônus, contratos de energia e infra-estrutura pública para a Foxconn para permitir a expansão da empresa. A partir do ano passado, a Foxconn empregou cerca de 1,2 milhões de pessoas, tornando-se um dos maiores empregadores do mundo. Mais de 1 milhão desses trabalhadores residem na China, muitas vezes em elaborados, cidade-como campi que dar casa e alimenta os funcionários.
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